sábado, 30 de maio de 2009

17 seconds



17 seconds of compassion;
17 seconds of peace;
17 seconds to remember love is the energy behind which all is created;
17 seconds to remember all that is good;
17 seconds to forget all your hurt and pain;
17 seconds of faith;
17 seconds to trust you again;
17 seconds of radiance;
17 seconds to send a prayer up;
17 seconds is all that you need.
Love is good and love is kind
Love is drunk and love is blind
Love is good and love is mine
Love is drunk all the time



sexta-feira, 29 de maio de 2009

Fundação Vítor Baía 99

O ex-guarda-redes do FC Porto, Vítor Baía, anunciou a criação de uma fundação que visa apoiar jovens desfavorecidos. Em declarações à comunicação social, Vítor Baía afirmou: "Provavelmente é a minha melhor defesa, o meu melhor jogo, o meu melhor título. Foi uma ideia de pai com alguns anos, que fui amadurecendo. É o pouco que posso fazer, espero que seja uma ajuda muito importante."



domingo, 24 de maio de 2009

Bob Marley (1945 - 1981)



Bob Marley was born Robert Nesta Marley in a small rural village in Jamaica and rose to become the most popular and beloved reggae artist in history. Standing a mere 5' 4" Marley was a charismatic sensitive soul who had a gift for translating the pain and politics of suppressed people into uplifting songs of deliverance. Like a messiah from the third world, he delivered messages of love and unity and pushed the underground sounds of reggae music into the world stage. Born of mixed heritage - his father a Jamaican born white man of British nationality and his mother a black Jamaican - Marley was ostracized as a child and struggled to come to terms with the duality of his racial identity. His conversion to the Rastafarian religion, a faith originating from early Christianity and Judaism in Egypt and Ethiopia, helped him find truth in a world filled with injustice and racism. Influenced by popular African American groups like Curtis Mayfield's "The Impressions", Bob Marley joined with childhood friends to form The Wailers, singing 'ska' and slow tempo 'rock steady' songs. The group dressed in matching suits and maintained the clean-cut look reminiscent of Motown groups of that era. After becoming a Rastafarian and reforming the group years later as "Bob Marley and The Wailers" Marley began to emerge as a prophetic musician promoting peace and higher consciousness.
At 32 years old, Marley was diagnosed with skin cancer on his toe and refused amputation because of his religious beliefs. In just four short years, cancer had consumed him, spreading to his brain, liver, lungs, and stomach - killing him at the age of thirty-six. Bob Marley is one of the most successful artists to come from the Caribbean and is revered as a legend of reggae music and the Rastafarian faith.
"None but ourselves can free our minds"
Guiltiness
Pressed on their conscience. oh yeah.
And they live their lives (they live their lives)
On false pretence everyday -Each and everyday. yeah.
These are the big fish
Who always try to eat down the small fish,
Just the small fish.
I tell you what: they would do anything
To materialize their every wish. oh yeah-eah-eah-eah.
Say: woe to the downpressors:
They'll eat the bread of sorrow!
Woe to the downpressors:
They'll eat the bread of sad tomorrow!
Woe to the downpressors:
They'll eat the bread of sorrow!
Oh, yeah-eah! oh, yeah-eah-eah-eah!


domingo, 17 de maio de 2009

Into my Arms



Esta gente cujo rosto
às vezes luminoso
E outras vezes tosco

Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis

Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre

Pois gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome

E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada

Meu canto se renova

E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
De um tempo justo

Sophia de Mello Breyner

sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Sonha e serás livre de espírito, luta e serás livre na vida."

Não importa que retrato. Qualquer um: sério, sorrindo, arma em punho, com Fidel ou sem Fidel, dizendo um discurso nas Nações Unidas, ou morto, com o dorso nú e olhos entreabertos, como se do outro lado da vida ainda quisera acompanhar o rastro do mundo que teve que deixar, como se não se resignasse a ignorar para sempre os caminhos das infinitas criaturas que estavam por nascer. Sobre cada uma dessas imagens se poderia reflectir profundamente, de um modo lírico ou de um modo dramático, com a objectividade prosaica do historiador ou sisplesmente de alguém que se dispõe a falar do amigo que descobre haver perdido porque não o chegou a conhecer.
Che Guevara, se assim pode dizer, já existia antes de ter nascido. Che Guevara, se assim pode afirmar, continua existindo depois de morto. Porque Che Guevara é somente o outro nome do que há de mais justo e digno no espírito humano. O que devemos despertar para conhecer e conhecemos, para agregar o passo humilde de cada um ao caminho de todos.
"La Revolución se lleva en el corazón no en la boca para vivir de ella"


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Everything That Happens Will Happen Today

"Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente."
Fernando Pessoa

sábado, 9 de maio de 2009

Abril Calling



É fácil ridicularizar a frase «não foi para isto que se fez o 25 de Abril». Eu não consigo fazê-lo. Uma vez vi a minha mãe caminhar pela rua uns metros à minha frente. Não esperava vê-la naquela parte da cidade, e corri para ela. Ao aproximar-me vi que ela estava a chorar, e ela, quando me viu, contou-me tão rapidamente e descontroladamente quanto as palavras lhe saiam que tinha decidido sair para resolver um problema que nos apoquentava mas que tinha sido tratada de forma arrogante por uma assistente social. A primeira frase que lhe saiu: «foi para isto que se fez o 25 de Abril?».
Eu poderia ridicularizar a frase, mas não consigo fazê-lo, tal como não conseguiria ridicularizar alguém que se sente traído. E a maneira como a frase saiu foi essa, a de alguém que se sente traído. O que faz muito sentido, se pensarmos que o 25 de Abril foi o dia por que essa pessoa se apaixonou por uma ideia de país a que o país (naturalmente?) não corresponde sempre. Seja como for: num país desiludido como o nosso, foi no dia 25 de Abril de 1974 que as pessoas se apaixonaram pelo futuro. E quando as pessoas se apaixonam passam a acreditar em coisas em que não acreditavam antes.
Acreditar ou não numa ideia faz toda a diferença. Para o explicar, vejamos: o Portugal em que o dia 25 de Abril de 1974 amanheceu era um país com censura, presos de opinião e polícia política. Quando entardeceu, Portugal era um dia em que todas estas coisas tinham acabado. Porquê? Não porque já se tivessem aprovado as leis que aboliriam estas coisas, nada disso, nem porque não se viesse a verificar no futuro ocorrências de algumas delas (voltou haver esporadicamente presos de opinião, e a censura é um conceito mais difícil de demarcar do que parece à primeira vista). Mas, no entanto, podemos afirmar que a censura acabou nesse dia, como acabou a polícia política e a existência de presos políticos. Isso aconteceu porque nesse dia as pessoas chegaram definitivamente à conclusão de que essas coisas eram inadmíssiveis e que no Portugal futuro elas não poderiam existir.
Pode parecer pouco, mas a crença geral na admissibilidade da censura, dos presos de opinião ou da polícia política é a principal razão para que estas coisas sejam inadmissíveis.
É curioso, não? Muito mais coisas se sustentam na crença do que estaríamos inicialmente dispostos a conceder. É por isso que é preciso ser cuidadoso nas escolhas das crenças.



sábado, 2 de maio de 2009

Mundo Cão

Das melhores coisas que tenho ouvido ultimamente. Pelo menos que me lembre:P

Letra de Valter Hugo Mãe!





"Marquei as unhas no corpo,
tornei-me um bicho irreal.
Infectei o lugar onde me punhas.
O amor é este monstro final.
Gostas do teu troféu erguido neste inferno?"

sexta-feira, 1 de maio de 2009




"A eternidade é uma permanência da força que está dentro de nós"

Al Berto (1948 - 1997)