sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Sonha e serás livre de espírito, luta e serás livre na vida."

Não importa que retrato. Qualquer um: sério, sorrindo, arma em punho, com Fidel ou sem Fidel, dizendo um discurso nas Nações Unidas, ou morto, com o dorso nú e olhos entreabertos, como se do outro lado da vida ainda quisera acompanhar o rastro do mundo que teve que deixar, como se não se resignasse a ignorar para sempre os caminhos das infinitas criaturas que estavam por nascer. Sobre cada uma dessas imagens se poderia reflectir profundamente, de um modo lírico ou de um modo dramático, com a objectividade prosaica do historiador ou sisplesmente de alguém que se dispõe a falar do amigo que descobre haver perdido porque não o chegou a conhecer.
Che Guevara, se assim pode dizer, já existia antes de ter nascido. Che Guevara, se assim pode afirmar, continua existindo depois de morto. Porque Che Guevara é somente o outro nome do que há de mais justo e digno no espírito humano. O que devemos despertar para conhecer e conhecemos, para agregar o passo humilde de cada um ao caminho de todos.
"La Revolución se lleva en el corazón no en la boca para vivir de ella"


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